O médico de família atende as pessoas de qualquer idade, sexo ou qualquer faixa etária. Ele acompanha a pessoa, e em alguns casos a família, ao longo do tempo e é capaz de resolver 85% dos problemas que ela pode ter.

A primeira residência médica de Medicina de Família e Comunidade (MFC) surgiu em 1976 e a especialidade foi reconhecida pelo conselho federal de medicina (CFM) em 1986.

Sim, ela é bastante comum em alguns países como: Inglaterra, Portugal, Holanda e Canadá, por exemplo.

O médico de família pode trabalhar no sistema único de saúde (SUS), planos privados de saúde e em consultórios particulares.

Sim, o médico de família também realiza visitas domiciliares. 

Sim, o médico de família é um especialista generalista. 

O médico de família é um especialista generalista, enquanto que o cardiologista é um especialista focal.

Não, isso seria impossível, visto a extensão da medicina na atualidade. O médico de família trata os problemas comuns em crianças, gestantes, adultos e idosos.

 Alguns exemplos são:

CARDÍACOS:   Hipertensão, avaliação de dor torácica, avaliação e controle do colesterol, palpitações, síncopes e exames de rotina.

PULMONARES: Tosse, falta de ar, asma e enfisema leve a moderado e desejo de cessar tabagismo.

GASTROINTESTINAIS: Dor de estômago, azia, diarréia, constipação, dor abdominal, esteatose hepática e problemas anais.

UROLÓGICOS: Infecções urinárias, corrimento uretral, tratamento clínico de cálculos renais, exames de rotina, avaliação de úlceras em região genital e doenças sexualmente transmissíveis.

ENDOCRINOLÓGICOS: Obesidade, diabetes tipo 2 e hipotireoidismo.

PROBLEMAS EM OUVIDO, NARIZ E GARGANTA: Rinite, sinusite, dor de garganta, dor de ouvido, vertigem e retirada de rolha de cerume .

PROBLEMAS DE PELE, UNHA E CABELO: Alergias, acne, tratamento de infecções bacterianas, virais ou fúngicas.

SAÚDE MENTAL:  Transtornos ansiosos, depressivos, insônia, desejo de cessar tabagismo, entre outros. 

PROBLEMAS GINECOLÓGICOS:  Prescrição de contraceptivos, avaliação de irregularidade menstrual, corrimento vaginal, tratamento de sintomas de menopausa e exames de rotina, incluindo exame preventivo de câncer de colo de útero.

PROBLEMAS INFECCIOSOS:  Tratamento de doenças infecciosas comuns e orientações sobre vacinas.

PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS:  Tratamento clínico de varizes e úlceras em membros inferiores e avaliação das dores nas pernas.

PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS: Tratamento de conjuntivite, Hordéolos ou Tersol.

NEUROLÓGICOS: Dores de cabeça e avaliação de déficit de memória.

DORES CRÔNICAS:  Fibromialgia, artrose, avaliação de artrites, entre outros.

PROBLEMAS ORTOPÉDICOS CUJO TRATAMENTO SERÁ CLÍNICO:  Dores em coluna cervical ou lombar, dores em joelho, ombro, cotovelo, quadril, tornozelos, pés, mãos e punhos.

CRIANÇAS: Queixas de dores abdominais, diarreia, constipação, tosse e outras queixas comuns.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes.

GESTANTES: Realização de pré-natal de baixo risco e tratamento de queixas clínicas de gestantes.

Sim, o médico de família faz exames preventivos e de rotina conforme a idade e doenças crônicas que o paciente tenha. Ele sempre se baseia na evidência médica vigente.

Sim. É possível avaliar dor abdominal, verificar exame de controle de diabetes e ver queixas de saúde mental numa mesma consulta, por exemplo. Prático, né? As vezes não será possível avaliar tudo no mesmo dia em caso de muitas queixas, mas ao longo do tempo todas as necessidades da pessoa serão avaliadas.

Sim, situações específicas dos focais, tais como:

Asma e enfisemas graves, insuficiência cardíaca moderada a grave, algumas doenças reumatológicas, transtornos psiquiátricos graves, doenças oncológicas, acompanhamento de pré-natal de alto risco e outras situações que fazem parte do escopo do especialista focal. Nestes casos o médico de família pode realizar acompanhamento conjunto com especialista focal.